Senado propõe regras para impedir o fechamento indiscriminado de agências bancárias
- pixealagencia
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Projeto de lei aposta em proteção ao acesso da população, preservação de empregos e função social dos bancos

O PL 5.456/2025, apresentado pela Eliziane Gama (PSD–MA) no Senado, visa estabelecer critérios e obrigações para o encerramento de agências bancárias em todo o Brasil — com o objetivo de garantir que o processo respeite o interesse público, o emprego e o atendimento à população.
De acordo com o texto do projeto, os bancos que quiserem fechar unidades terão de cumprir etapas claras:
Notificar o Banco Central do Brasil com antecedência mínima de 120 dias, incluindo estudo de impacto socioeconômico e plano de mitigação.
Informar o público local ao menos 90 dias antes do fechamento, com audiência pública organizada pelo poder municipal ou estadual.
Manter, por até 24 meses, um ponto de atendimento físico ou móvel na localidade, para não deixar a comunidade sem acesso a serviços bancários essenciais.
Em municípios com menos de 50 mil habitantes ou onde haja apenas uma agência bancária, o fechamento dependerá de autorização expressa do Banco Central, precedida de parecer técnico e participação da sociedade. Descumprimento pode acarretar multas e sanções.
Para a presidenta da Contraf‑CUT, Juvandia Moreira, a iniciativa é um passo importante para reafirmar o caráter público da atividade bancária e proteger trabalhadores, clientes e cidades que dependem do atendimento presencial.
Este projeto coloca no centro o equilíbrio entre a modernização e eficiência do setor financeiro e o direito da população ao atendimento digno — além da preservação de empregos e da rede de serviços essenciais em regiões menos favorecidas.





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