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Itaú Unibanco: lucro recorde de R$ 34,5 bilhões nos nove primeiros meses de 2025 — enquanto isso, corte de empregos e fechamento de agências seguem a ritmo acelerado

  • pixealagencia
  • há 11 minutos
  • 2 min de leitura

Mesmo com desempenho financeiro robusto, banco prioriza redução de estrutura e precarização das condições de trabalho, alertam entidades sindicais


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

O Itaú Unibanco registrou um lucro líquido gerencial de R$ 34,5 bilhões nos nove primeiros meses de 2025 — alta de 13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.  A rentabilidade, medida pelo Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE), atingiu 23,9% no Brasil.


Contudo, esse desempenho financeiro se dá em contradição com as seguintes práticas da instituição:


  • Redução de 3.254 postos de trabalho em 12 meses.

  • Fechamento de 287 agências físicas no país no mesmo período.

  • No 3º trimestre, foram eliminados 2.166 empregos.



Para a coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, a dirigente sindical Valeska Pincovai criticou a lógica adotada pela instituição:


“O lucro foi absurdo e nada justifica a redução de postos de trabalho. Em apenas três meses, mais de 2 mil empregos foram eliminados. Não faz sentido o Itaú continuar fechando agências e deixando de garantir atendimento à população que não tem acesso aos meios digitais.”



Por que isso importa para os trabalhadores e para a sociedade



  • O banco cresce em escala e margem, mas reduz seu quadro de empregados e presença física, o que impacta não apenas os trabalhadores demitidos, mas também os que permanecem — com aumento da carga, metas mais agressivas e risco de adoecimento.

  • O fechamento de agências atinge especialmente clientes de maior vulnerabilidade — como aposentados, pessoas com menor acesso a canais digitais ou que dependem de atendimento presencial.

  • A condução dos resultados financeiros, sem valorização proporcional dos trabalhadores, evidencia uma desconexão entre quem gera resultados e quem usufrui dos benefícios.




Para nossa região — extremo sul da Bahia


Como diretor do Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia, vale ressaltar que:


  • Mesmo que o Itaú não tenha anunciado localmente o fechamento de agências ou demissões, o padrão nacional mostra que nenhuma localidade está imune — é fundamental que estejamos mobilizados e informados.

  • É importante manter a fiscalização de condições de trabalho, jornadas, saúde ocupacional e atendimento à comunidade, exigindo que o banco invista parte dos lucros em valorização da base local.

  • A unidade da categoria e a transparência das negociações sindicais são fundamentais para evitar que decisões nacionais penalizem ainda mais trabalhadores no interior e regiões periféricas.


 
 
 

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