Mercantil reduz meta da PLR 2025 após pressão da COE: negociação avança com conquistas para os trabalhadores

Banco atendeu reivindicação dos representantes dos funcionários e apresentou nova proposta com meta mais justa para a participação nos lucros.

Imagem: Contraf/CUT

Após intensa cobrança da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o Banco Mercantil apresentou uma proposta de redução da meta para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente a 2025. A medida é fruto do diálogo entre a representação dos trabalhadores e a direção da empresa, marcando um avanço importante nas negociações.

A principal reivindicação da COE era o reajuste da meta para que ela fosse mais realista e atingível, considerando o cenário atual e os desafios enfrentados pelos bancários. O Mercantil atendeu à demanda e propôs a redução do índice de aferição da meta de 27% para 26,4%, o que aumenta as chances de que os trabalhadores recebam a parcela adicional da PLR — conforme previsto na convenção coletiva da categoria.

Outro ponto positivo destacado na negociação foi a manutenção do pagamento da parcela adicional da PLR, que poderá representar até 2,2 salários (com teto de R$ 34.320,00), desde que os critérios estabelecidos sejam cumpridos.

Para os representantes dos trabalhadores, esse é um passo importante no reconhecimento do esforço e dedicação dos bancários, especialmente em um momento em que metas excessivas têm gerado pressão, adoecimento e insegurança nas agências.

A COE reforça que seguirá atenta às movimentações do banco, garantindo que os direitos da categoria sejam preservados e que o ambiente de trabalho se torne cada vez mais saudável e equilibrado.