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Mudanças no Estatuto da Caixa: Avanços na Equidade de Gênero e Desafios na Saúde dos Empregados

  • pixealagencia
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura

Banco Público Adota Cota de 30% para Mulheres em Cargos de Direção, Mas Mantém Teto de Gastos no Saúde Caixa

Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

A Caixa Econômica Federal anunciou, em live realizada na tarde de terça-feira (5), alterações em seu Estatuto Social. Entre as mudanças, destaca-se a inclusão de uma cota mínima de 30% de mulheres em cargos de direção, abrangendo diretorias e vice-presidências. Essa medida atende a uma antiga reivindicação do movimento sindical por maior equidade de gênero nas instâncias decisórias do banco.


“É o primeiro banco público a incluir em seu estatuto social a porcentagem mínima de mulheres em cargos de direção. É um avanço que precisamos comemorar. Mas as empregadas merecem mais. Hoje, segundo dados da Rais 2024, elas são 45% do nosso quadro de pessoal e, desta forma, continuará havendo defasagem em relação aos homens”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, representante eleita pelas empregadas e empregados para o Conselho de Administração da Caixa. “E, por isso, esperamos que 30% seja o percentual mínimo, com a meta de alcançarmos a proporcionalidade de gênero na direção”, completou.


Apesar do avanço na equidade de gênero, as entidades de representação sindical e associativas dos empregados criticaram a manutenção do teto de gastos do banco com a saúde de seus empregados, limitado a 6,5% da folha de pagamentos.


“A manutenção do teto de gastos impede que a Caixa cumpra o que está definido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do nosso plano de saúde, que determina que o banco arque com 70% dos custos do Saúde Caixa”, observou Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.


“Votei a favor da derrubada do teto, que foi aprovada por unanimidade pelo CA. Este é o compromisso de uma conselheira eleita pelas empregadas e pelos empregados para representá-los no CA”, afirmou Fabiana Proscholdt.


Para Felipe, a negativa na derrubada do teto de gastos ofusca a boa notícia sobre o percentual de mulheres em cargos de direção. “O percentual de mulheres é uma grande conquista, mas o teto de custeio está nos sufocando. Tem gente que não tem como pagar as mensalidades devido aos reajustes realizados para a cobertura dos custos. E, se este teto não cair, isso vai ficar ainda pior. Vai inviabilizar a manutenção do plano de saúde dos empregados da Caixa, e seus princípios de mutualismo, pacto intergeracional e solidariedade”, disse o coordenador da CEE.


O Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e a promoção de condições de trabalho dignas. É fundamental que a Caixa reveja sua política de custeio do Saúde Caixa para garantir a estabilidade do plano de saúde e a proteção dos trabalhadores e da sociedade como um todo.




Fonte: Contraf-CUT

 
 
 

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