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Sindicatos fortes e atuantes por um Ano Novo próspero e com saúde para tod@s

O primeiro ano da terceira década do século XXI aproxima-se do fim com muitas perdas, lutos e tragédias familiares, desemprego e inflação disparando e reduzindo o poder de compra sem que o governo de Jair Bolsonaro nada fizesse para conter a crise sanitária nem melhorar a economia e, consequentemente, o mercado de trabalho.

Sem sombra de dúvidas foi um ano difícil. 2020 só não foi pior para os trabalhadoras e as trabalhadores que conseguiram manter sua saúde e seus empregos porque houve resistência por meio de seus sindicatos, que substituíram o governo e cuidaram da conscientização de suas categorias sobre a importância da prevenção à Covid-19 e lutaram para impedir ou reduzir os danos dos retrocessos pretendidos pelo governo, que não parou de atacar os direitos, apesar da maior crise na área da saúde dos últimos cem anos.

O ano que se aproxima também vai ser difícil. A pandemia continua fazendo vítimas e o governo se mantém firme em sua decisão de atacar direitos e ignorar as medidas para combater o vírus. Por isso, em 2021, dirigentes sindicais têm de estar preparado para manter o embate diário para defender a classe trabalhadora. A luta não para. Eles têm se movimentado no interior de seus partidos e em articulações políticas, visando assegurar melhores condições para o desenvolvimento de suas lutas para defender os interesses da classe trabalhadora e derrotar Bolsonaro e seus aliados. As batalhas travadas pelo movimento sindical brasileiro foram essenciais para a geração de milhares de ativistas pela democracia, em defesa de direitos, do SUS e pela transformação social. Uma legião de lutadores que esteve na base da constituição do Partido dos Trabalhadores por todo o território nacional, cuja presença militante tem assegurado o caráter de classe do nosso partido.

Sindicalistas, homens e mulheres, como Lula e tantos outros e outras, cujas contribuições para a construção e garantia do caráter de classe de nosso partido são inquestionáveis. Neste ano que se aproxima, a responsabilidade deste destacado segmento de nosso partido se torna ainda maior, pois para derrotar Bolsonaro e a direita que o cerca, alianças táticas no parlamento e a formação de uma ampla frente política para 2022, precisam ser realizadas, mantendo sempre os compromissos de classe que estão na origem e cravados na trajetória do PT. Este é o sentido da composição de forças por meio de uma aliança tática do PT, PSB, PDT e PCdoB com os partidos de oposição da direita liberal para construir uma candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados, visando derrotar o candidato do Bolsonaro, deputado Arthur Lira, apoiado por uma ampla coalizão de direita. Trata-se de um movimento tático que explora as contradições inerentes a um governo de direita obscurantista, com traços fascistas, visando assegurar melhores condições para a defesa dos interesses e direitos da classe trabalhadora.

Agir com firmeza e coragem na eleição das presidências e Mesas da Câmara e do Senado, as primeiras grandes disputas de 2021, é essencial para pavimentar e abrir caminhos para as importantes batalhas que se avizinham, tais como a luta contra as privatizações, pela geração de empregos e trabalho decente, tributação das grandes fortunas, recuperação dos direitos, valorização e fortalecimento de nossos sindicatos. Os ataques sistemáticos à democracia e aos direitos da classe trabalhadora iniciados em 2016, com o golpe, e pela reforma trabalhista, em 2017;  intensificados com as medidas autoritárias, injustas e sem provas contra Lula, em 2018, e com a reforma previdenciária, em 2019; continuaram em 2020, em plena pandemia do Coronavirus, retirando não apenas direitos mas milhares de vidas. Esta jornada insana de ataques desfechados por setores empresariais, midiáticos, judiciais e pelos partidos de direita precisa ser contida.

Sem um sindicalismo forte e atuante, com direções sindicais comprometidas com as lutas imediatas, mas também com as batalhas políticas, não há como esperar um próspero ano novo.

Vagner Freitas 

Vice Presidente da CUT Nacional 

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